INTRODUÇÃO
Os círculos de máquinas consistem num sistema de aluguer, ou troca de máquinas agrícolas. É um sistema inovador de ajuda mútua entre os agricultores, facilitando aos mesmos, a obtenção de máquinas sem estes terem necessidade de as comprarem, tendo assim por este método acesso a todas as máquinas que precisam, na sua exploração facilitando o trabalho para uma melhor produção agrícola.
Para constituir este empreendimento empresarial basta:
Organizar um grupo de agricultores de preferência da mesma região ou zonas circundantes e juntarem-se em associação e eleger um elemento para gerir o (CM)
Este gerente deve ser activo e dinâmico ter formação profissional e técnica para o desempenho deste trabalho, pois este terá nas suas mãos toda a responsabilidade para o bom funcionamento desta (CM)
Para iniciar esta empresa associativa deve de início colectar-se nas finanças, abrir um pequeno escritório equipado, uma base de dados informatizada e acesso a uma ou mais linhas telefónicas e contratar um funcionário para o ajudar na sua execução empresarial.
O círculo de máquinas teve origem na Alemanha e só há algum tempo é que este sistema apareceu no nosso país, mas desconhece-se o seu uso, talvez devido á crise que a agricultura portuguesa atravessa e às más políticas dos nossos governantes que nestes últimos anos têm vindo a aplicar inibindo a sua aplicação.
Em Vila Nova de Famalicão foi implantado um (CM), uma experiência piloto provido pela direcção de serviços de mecanização Agrária do IEADR e pela Direcção Regional de agricultura do Douro e Minho.
Este tipo de sistema para a aquisição de máquinas consiste em pedidos de subsídios estatais, e bancárias estes em leasing para o começo da actividade, vindo depois a ser amortizado, através de pagamento de quotas anuais pagas pelos associados e uma pequena quota no aluguer das máquinas a requisitar pelo agricultor.
Neste sistema de (CM) devem ser salvaguardados todos os interesses dos associados agrícolas, principalmente dos pequenos agricultores, trazendo inúmeras vantagens e servindo, em geral, os seus interesses, salvaguardando-os e ajudando-os numa melhor organização e execução dos seus trabalhos.
Trabalho de pesquisado, efectuado por:
Formandos curso EFA- B3 Mecanização Agrícola
segunda-feira, 29 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Bibliografia
Confederação dos Agricultores de Portugal. Departamento de Formação Profissional. Alfaias Agrícolas, Manual Técnico do Formando. 2006. Confederação dos Agricultores de Portugal. Departamento de Formação Profissional. Mecanização Agrícola, tractor, Manual Técnico do Formando. 2006. Carvalho, Rui Fernando. & Saruga, Filipe José Buinho. 1994. Mecanização Agrícola – 1º e 2º Volume . Ministério da Agricultura. Carvalho, Rui Fernando. & Saruga, Filipe José Buinho. 2007. Motores e Tractores – 1º Volume . Ministério da Agricultura. Carvalho, Rui Fernando. & Saruga, Filipe José Buinho. 2007. Máquinas Agrícolas – 2º Volume . Ministério da Agricultura.
PULVERIZADORES
São máquinas que servem para espalhar calda sobre o solo ou sobre as plantas em finas gotículas e com maior regularidade possível, a uma velocidade compreendida entre 5 a 8 K/h.
Tipo de pulverizadores
Ø Pulverizadores de dorso
Ø Pulverizadores montados
Ø Pulverizadores rebocados
Ø Pulverizadores autopropulsores
Sendo os pulverizadores montados, rebocados e autopropulsores de jacto projectado e transportado.
Regulações
Calibragem de bicos
A calibragem dos bicos deve ser feita pelo menos uma vez por ano e destina-se a verificar se a quantidade a distribuir por bico é igual em todos os bicos da barra de pulverização. Caso haja diferenças, estas não podem ultrapassar 10%. Caso isto se verifique terá que se proceder à substituição dos bicos deteriorados. Neste sentido o agricultor pode executar, embora de forma rudimentar a calibragem recorrendo às seguintes operações:
1. Verificar se as pastilhas ou os bicos que vão trabalhar são todos iguais (mesma cor e número).
2. Colocar sacos plásticos, ou baldes para aparar o líquido.
3. Colocar o tractor em funcionamento com a tomada de força a 540 rpm.
4. Pulverizar para este recipientes durante 30 segundos ou um minuto.
5. Com um recipiente graduado, medir a quantidade de líquido recolhido por bico e verificar se não há diferenças superiores a 10%.
6. Substituir os bicos ou pastilhas que ultrapassem os limites.
Determinação da quantidade da calda a distribuir por ha
Para determinar a quantidade de calda a distribuir por ha por pulverizador necessitamos de ter em conta os seguintes factores:
V = velocidade de deslocação em k/h
L = largura de trabalho em metros
Q = débito do pulverizador em litros por minutos
Constante = 600
Assim utilizando a seguinte fórmula:
L/ha= Qx600 podemos calcular a quantidade de líquido a distribuir por ha.
VxL
O débito do aparelho (Q), obtêm-se recolhendo durante um minuto o liquido caído nos sacos plásticos ou baldes, ou recorrendo a tabelas próprias, onde de acordo com a cor e número do bico podemos obter o seu débito que multiplicado pelo número de bicos nos dá o débito do pulverizador por minuto.
A velocidade de deslocação do tractor (V) pode ser verificada recorrendo ao manual de instruções ou ao tractómetro, onde nos dá a velocidade de deslocação de acordo com a velocidade engrenada e o regime da tomada de força. Caso esta verificação não seja possível podemos recorrer ao seguinte ensaio: percorremos 100 metros com o tractor engrenado na velocidade e o regime da tdf a testar; toma-se nota do tempo gasto no percurso (em segundos) e dividindo-se 360 pelo número de segundos gastos a percorrer os 100 metros, obtendo assim a velocidade de deslocação do tractor.
Exemplo:
Foram percorridos 100 metros em 60 segundos.
360/60 = 6 Km/h
A velocidade de deslocação é de 6 km por hora.
A largura de trabalho (L) é igual à largura da rampa de pulverização.
A quantidade de líquido gasta por ha também pode ser obtida da seguinte forma:
1. Encher o pulverizador com água.
2. Acelerar o motor do tractor até às rotações pretendidas na tdf.
3. Seleccionar a pressão de pulverização.
4. Escolher a velocidade de deslocação do tractor.
5. Percorrer 100 metros a pulverizar.
6. Atestar novamente e medir a água consumida.
7. Mediante área percorrida (100m) e a largura da barra de pulverização obtém-se a área pulverizada.
8. Através de uma regra de 3 simples pode calcular-se a quantidade gasta por ha.
Exemplo:
Um pulverizador, com uma rampa de 6m de largura percorreu 100m a pulverizar e gastou 50l de água. Qual o consumo por ha?
Como a distância percorrida foi 100m com uma largura de 6m de área de pulverização obtemos 600m quadrados de área pulverizada. Se nesta área foram gastos 50 litros de água, em 10000 metros quadrados (1ha) ir-se-ão gastar x litros de água.
X = 10000x50 = 833,3 litros de água por ha.
600
Manutenção de pulverizadores
Antes da campanha:
Ø Verificar o estado de limpeza dos filtros.
Ø Verificar a pressão do amortecedor de ar da bomba.
Ø Verificar se as peças estão lubrificadas de acordo com as instruções do fabricante.
Ø Verificar a tensão das correias, se for o caso.
Ø Efectuar a montagem dos bicos de pulverização, com chave apropriada.
Ø Verificar se existem fugas e, se as houver, eliminá-las.
Ø Verificar a pressão dos pneus, se for o caso.
Durante a campanha e diariamente:
Ø Lavar convenientemente o depósito e restante tubagem.
Ø Limpar os filtros.
Ø Limpar os órgãos de pulverização (bicos).
Ø Limpar e lubrificar todos os pontos de lubrificação.
Ø Verificar o nível do óleo da bomba de aspersão.
Ø Verificar a pressão do ar.
Ø Verificar o bom funcionamento do manómetro.
Ø Verificar fugas e o estado das tubagens.
Ø Certificar-se do bom funcionamento dos dispositivos anti-gota e dos bicos.
Ø Verificar e regular a tensão das correias de transmissão, caso existam.
No final da campanha
Ø Esvaziar o depósito e lavar com água limpa.
Ø Não deixar calda no circuito de pulverização.
Ø Lubrificar as peças móveis.
Ø Limpar o exterior do pulverizador e repintar as peças metálicas.
Ø Guardar o pulverizador ao abrigo do sol, da chuva e se possível coloca-lo em cima de um estrado de madeira.
Ø Esvaziar os pneus, caso existam, tendo calçado previamente o aparelho.
Ø Retirar a pressão do amortecedor de ar da bomba.
Ø Descomprimir as molas do regulador de pressão.
Ø Certificar-se do bom estado dos dispositivos de protecção nomeadamente, as transmissões por veio telescópico dos cardans e os ventiladores.
Ø Substituir o óleo dos cárteres de lubrificação das bombas e das transmissões.
Conclusão
O presente manual, elaborado pelos formandos do curso EFA - B3 Mecanização Agrícola, baseou-se num levantamento e análise de conteúdo da literatura da especialidade visando as boas práticas na utilização das máquinas agrícolas.
Tipo de pulverizadores
Ø Pulverizadores de dorso
Ø Pulverizadores montados
Ø Pulverizadores rebocados
Ø Pulverizadores autopropulsores
Sendo os pulverizadores montados, rebocados e autopropulsores de jacto projectado e transportado.
Regulações
Calibragem de bicos
A calibragem dos bicos deve ser feita pelo menos uma vez por ano e destina-se a verificar se a quantidade a distribuir por bico é igual em todos os bicos da barra de pulverização. Caso haja diferenças, estas não podem ultrapassar 10%. Caso isto se verifique terá que se proceder à substituição dos bicos deteriorados. Neste sentido o agricultor pode executar, embora de forma rudimentar a calibragem recorrendo às seguintes operações:
1. Verificar se as pastilhas ou os bicos que vão trabalhar são todos iguais (mesma cor e número).
2. Colocar sacos plásticos, ou baldes para aparar o líquido.
3. Colocar o tractor em funcionamento com a tomada de força a 540 rpm.
4. Pulverizar para este recipientes durante 30 segundos ou um minuto.
5. Com um recipiente graduado, medir a quantidade de líquido recolhido por bico e verificar se não há diferenças superiores a 10%.
6. Substituir os bicos ou pastilhas que ultrapassem os limites.
Determinação da quantidade da calda a distribuir por ha
Para determinar a quantidade de calda a distribuir por ha por pulverizador necessitamos de ter em conta os seguintes factores:
V = velocidade de deslocação em k/h
L = largura de trabalho em metros
Q = débito do pulverizador em litros por minutos
Constante = 600
Assim utilizando a seguinte fórmula:
L/ha= Qx600 podemos calcular a quantidade de líquido a distribuir por ha.
VxL
O débito do aparelho (Q), obtêm-se recolhendo durante um minuto o liquido caído nos sacos plásticos ou baldes, ou recorrendo a tabelas próprias, onde de acordo com a cor e número do bico podemos obter o seu débito que multiplicado pelo número de bicos nos dá o débito do pulverizador por minuto.
A velocidade de deslocação do tractor (V) pode ser verificada recorrendo ao manual de instruções ou ao tractómetro, onde nos dá a velocidade de deslocação de acordo com a velocidade engrenada e o regime da tomada de força. Caso esta verificação não seja possível podemos recorrer ao seguinte ensaio: percorremos 100 metros com o tractor engrenado na velocidade e o regime da tdf a testar; toma-se nota do tempo gasto no percurso (em segundos) e dividindo-se 360 pelo número de segundos gastos a percorrer os 100 metros, obtendo assim a velocidade de deslocação do tractor.
Exemplo:
Foram percorridos 100 metros em 60 segundos.
360/60 = 6 Km/h
A velocidade de deslocação é de 6 km por hora.
A largura de trabalho (L) é igual à largura da rampa de pulverização.
A quantidade de líquido gasta por ha também pode ser obtida da seguinte forma:
1. Encher o pulverizador com água.
2. Acelerar o motor do tractor até às rotações pretendidas na tdf.
3. Seleccionar a pressão de pulverização.
4. Escolher a velocidade de deslocação do tractor.
5. Percorrer 100 metros a pulverizar.
6. Atestar novamente e medir a água consumida.
7. Mediante área percorrida (100m) e a largura da barra de pulverização obtém-se a área pulverizada.
8. Através de uma regra de 3 simples pode calcular-se a quantidade gasta por ha.
Exemplo:
Um pulverizador, com uma rampa de 6m de largura percorreu 100m a pulverizar e gastou 50l de água. Qual o consumo por ha?
Como a distância percorrida foi 100m com uma largura de 6m de área de pulverização obtemos 600m quadrados de área pulverizada. Se nesta área foram gastos 50 litros de água, em 10000 metros quadrados (1ha) ir-se-ão gastar x litros de água.
X = 10000x50 = 833,3 litros de água por ha.
600
Manutenção de pulverizadores
Antes da campanha:
Ø Verificar o estado de limpeza dos filtros.
Ø Verificar a pressão do amortecedor de ar da bomba.
Ø Verificar se as peças estão lubrificadas de acordo com as instruções do fabricante.
Ø Verificar a tensão das correias, se for o caso.
Ø Efectuar a montagem dos bicos de pulverização, com chave apropriada.
Ø Verificar se existem fugas e, se as houver, eliminá-las.
Ø Verificar a pressão dos pneus, se for o caso.
Durante a campanha e diariamente:
Ø Lavar convenientemente o depósito e restante tubagem.
Ø Limpar os filtros.
Ø Limpar os órgãos de pulverização (bicos).
Ø Limpar e lubrificar todos os pontos de lubrificação.
Ø Verificar o nível do óleo da bomba de aspersão.
Ø Verificar a pressão do ar.
Ø Verificar o bom funcionamento do manómetro.
Ø Verificar fugas e o estado das tubagens.
Ø Certificar-se do bom funcionamento dos dispositivos anti-gota e dos bicos.
Ø Verificar e regular a tensão das correias de transmissão, caso existam.
No final da campanha
Ø Esvaziar o depósito e lavar com água limpa.
Ø Não deixar calda no circuito de pulverização.
Ø Lubrificar as peças móveis.
Ø Limpar o exterior do pulverizador e repintar as peças metálicas.
Ø Guardar o pulverizador ao abrigo do sol, da chuva e se possível coloca-lo em cima de um estrado de madeira.
Ø Esvaziar os pneus, caso existam, tendo calçado previamente o aparelho.
Ø Retirar a pressão do amortecedor de ar da bomba.
Ø Descomprimir as molas do regulador de pressão.
Ø Certificar-se do bom estado dos dispositivos de protecção nomeadamente, as transmissões por veio telescópico dos cardans e os ventiladores.
Ø Substituir o óleo dos cárteres de lubrificação das bombas e das transmissões.
Conclusão
O presente manual, elaborado pelos formandos do curso EFA - B3 Mecanização Agrícola, baseou-se num levantamento e análise de conteúdo da literatura da especialidade visando as boas práticas na utilização das máquinas agrícolas.
SEMEADORES
Os semeadores são máquinas que executam uma sementeira, a qual consiste na colocação das sementes no terreno em condições propícias para que o seu desenvolvimento se processe da melhor forma possível. Esta operação pode ser feita à mão ou por semeadores, denominando-se respectivamente manual e mecânica.
Tipos de semeadores:
Centrífugos
Lanço Queda livre
Meios aéreos
Semeadores
Multigrão
Linhas
Monogrão
Manutenção
Diariamente
Ø Limpar e lubrificar todos os pontos a tal destinados, verificar a tensão e o estado das correias e/ou correntes, limpar os órgãos de distribuição, e comprovar o estado dos pneus quando existem.
Semanalmente
Ø Verificar a pressão dos pneus
No final da campanha
Ø Lavar, lubrificar, olear todos os pontos sem tinta, e desmontar as correias e / ou correntes guardando-as de acordo com as normas para tal destinadas. Se houver alguma peça danificada, deverá ser substituída.
Ø Finalmente guardá-las em local coberto e de preferência seco.
Tipos de semeadores:
Centrífugos
Lanço Queda livre
Meios aéreos
Semeadores
Multigrão
Linhas
Monogrão
Manutenção
Diariamente
Ø Limpar e lubrificar todos os pontos a tal destinados, verificar a tensão e o estado das correias e/ou correntes, limpar os órgãos de distribuição, e comprovar o estado dos pneus quando existem.
Semanalmente
Ø Verificar a pressão dos pneus
No final da campanha
Ø Lavar, lubrificar, olear todos os pontos sem tinta, e desmontar as correias e / ou correntes guardando-as de acordo com as normas para tal destinadas. Se houver alguma peça danificada, deverá ser substituída.
Ø Finalmente guardá-las em local coberto e de preferência seco.
DISTRIBUIDORES DE CHORUME
Também designado por semi-reboque distribuidor de chorume, é uma cisterna estanque e de material inoxidável equipada com uma bomba ou com um compressor accionado pela tdf do tractor, a fim de executar o enchimento e esvaziamento do depósito.
Antes do enchimento e por intermédio da mangueira de sucção, deve fazer-se uma agitação do chorume e a distribuição é executada por uma pala distribuidora.
Distribuidor de estrume semi-líquido
Também designado por semi-reboque distribuidor de estrume, é vulgarmente conhecido por reboque cisterna.
DISTRIBUIDORES DE ESTRUME
Designados reboques distribuidores de estrume, são semi-reboques aos quais se juntaram, no fundo da caixa, órgãos de alimentação e, na parte traseira orgãos de esmiuçamento e distribuição.
Têm como função acelerar, melhorar e facilitar o trabalho de transporte, colocação e distribuição conveniente do estrume no solo.
Cuidados de manutenção
Os cuidados a ter com estes distribuidores consistem na lubrificação de todos os copos a tal destinados, numa boa lavagem, exterior e interior, com água limpa e em abundância, no reaperto de todas as porcas e parafusos, substituição de tudo o que estiver danificado e pintura de todas as partes sem tinta. Em seguida devem ser guardados sob coberto e em cima de uma superfície dura e seca.
Antes do enchimento e por intermédio da mangueira de sucção, deve fazer-se uma agitação do chorume e a distribuição é executada por uma pala distribuidora.
Distribuidor de estrume semi-líquido
Também designado por semi-reboque distribuidor de estrume, é vulgarmente conhecido por reboque cisterna.
DISTRIBUIDORES DE ESTRUME
Designados reboques distribuidores de estrume, são semi-reboques aos quais se juntaram, no fundo da caixa, órgãos de alimentação e, na parte traseira orgãos de esmiuçamento e distribuição.
Têm como função acelerar, melhorar e facilitar o trabalho de transporte, colocação e distribuição conveniente do estrume no solo.
Cuidados de manutenção
Os cuidados a ter com estes distribuidores consistem na lubrificação de todos os copos a tal destinados, numa boa lavagem, exterior e interior, com água limpa e em abundância, no reaperto de todas as porcas e parafusos, substituição de tudo o que estiver danificado e pintura de todas as partes sem tinta. Em seguida devem ser guardados sob coberto e em cima de uma superfície dura e seca.
DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES
O conhecimento das necessidades das culturas, da composição do solo e da função que cada nutriente tem nas diversas fases do desenvolvimento das plantas, fornecem-nos informações importantes para a fertilização do solo.
A preservação da qualidade do ambiente, da saúde dos agricultores, dos consumidores e população em geral, constituiu hoje uma grande preocupação para a humanidade.
Assim para evitar possíveis contaminações, devemos aplicar quantidades adequadas distribuindo-as homogeneamente pelo terreno. Isto pressupõe o uso de boas práticas agrícolas e o trabalho com máquinas bem afinadas, e reguladas.
Tipos de Distribuidores de fertilizantes
Distribuidores de fertilizantes sólidos:
Ø Por gravidade.
Ø Centrífugos.
Ø Pneumáticos.
Ø Localizadores.
Distribuidores de fertilizantes líquidos.
Ø Sob pressão.
Ø Por gravidade.
Ø Mistura na água de rega por aspersão.
Ø Distribuidor de chorume.
Ø Distribuidor de estrume semi-líquido.
Ø Distribuidores de fertilizantes gasosos.
Regulações no distribuidor de fertilizantes
Regulação transversal
Consiste em nivelar os dois tirantes (direito e esquerdo) de modo a ficarem com o mesmo comprimento. A regulação faz-se com a manivela do tirante móvel e com a alfaia no chão.
Regulação lateral ou centralização
Esta regulação consiste em centrar a alfaia com o tractor, colocando o comprimento dos estabilizadores em igual medida dos dois lados, medindo desde o interior da jante traseira do tractor à barra de tracção, com a alfaia suspensa no ar.
Regulação longitudinal
O braço do terceiro ponto do sistema de levantamento hidráulico deve ser ajustado em comprimento de modo a que o eixo longitudinal do distribuidor fique paralelo à superfície plana de apoio do conjunto tractor/distribuidor.
Em posição de trabalho o órgão de distribuição dos fertilizantes deve estar a 70 cm do solo.
Quantidade de adubo a distribuir
Para obter uma distribuição uniforme do adubo é necessário:
Ø Consultar a tabela de distribuição do boletim do utilizador fornecido pelo fabricante;
Ø Cumprir todas as indicações referentes à posição da (s) adufa (s), à configuração das palhetas do (s) disco (s), à altura do órgão de distribuição relativamente ao solo, ao regime de tomada de força, à velocidade de avanço do tractor, e largura de trabalho para cada produto;
Ø Ter em atenção o teor de humidade dos produtos, a presença de aglomerados e a existência de vento, factores que podem prejudicar uma boa distribuição.
Regulação da distribuição
A quantidade de fertilizante a distribuir por hectare nos distribuidores centrífugos depende da abertura da adufa, da largura de trabalho, e da velocidade de deslocação do tractor.
Esta quantidade pode determinar-se facilmente através da fórmula:
Q (KG / ha) = 600 x D
L x V
D - débito do distribuidor em quilogramas por minuto
V - velocidade de deslocação do tractor em quilómetros por hora
L - largura de trabalho em metros
600 – Constante
O ensaio é feito da seguinte forma:
Engata-se o distribuidor a um tractor e deita-se adubo na tremonha.
Coloca-se a patilha de fixação da adufa num determinado número, e imobiliza-se.
Põe-se a tdf do tractor a 540 rpm. abre-se a adufa até à patilha de fixação e recolhe-se o fertilizante durante um minuto.
O Fertilizante cai num saco ou oleado, para o efeito, conforme se trate respectivamente do distribuidor de disco (s) ou tubo oscilante. Pesa-se o fertilizante obtendo-se assim o valor D.
Em relação ao terreno onde vai ser feita a distribuição, escolhe-se a velocidade desejada obtendo-se assim o valor V.
O valor da largura de trabalho (L) obtém-se diminuindo a largura de distribuição, ou largura máxima, isto é a largura total que o distribuidor alcança pela sua quarta parte que é, de uma maneira geral, a sobreposição a fazer em cada passagem.
É esta a largura de trabalho, ou largura útil.
Exemplo:
Se o distribuidor alcança 16 metros, a largura de trabalho será de 16 ÷ 4= 4; 16 – 4 = 12 metros.
Se o valor obtido por hectare não for o desejado pode-se aumentar, ou diminuir a quantidade de fertilizante a distribuir, aumentando ou diminuindo a abertura da adufa ou a velocidade do tractor.
Manutenção
Para que haja a garantia de um longo período de vida útil desta alfaia, após a sua utilização, e visto que os fertilizantes são corrosivos devemos:
Ø Lubrificar todos os copos a tal destinados.
Ø Esvaziar a tremonha e lavar com água limpa todo o distribuidor, de modo a eliminar todas as partículas de adubo ou correctivo.
Ø Enxaguar.
Ø Reapertar todas as porcas e parafusos.
Ø Verificar o estado de desgaste e funcionamento dos componentes, reparando ou substituindo peças.
Ø Guardar o distribuidor ao abrigo do sol e da chuva, protegendo os seus órgãos com produtos anti-corrosivos ou retocando a pintura.
Recomendações de segurança
Para além das recomendações feitas na utilização do tractor, devemos ter em consideração que se tratam de alfaias accionadas pela tdf, logo:
Ø Devemos usar sempre as protecções nos seus devidos lugares.
Ø Nunca ligar a tdf sem se certificar que ninguém se encontra junto à alfaia.
Ø Nunca aproximar as mãos ou pés do veio da tdf, em funcionamento, muito menos com roupas folgadas ou dependuradas.
Ø Ao utilizar qualquer alfaia ligada à tdf deve-se cumprir rigorosamente as instruções dos manuais e nunca tirar a protecção do veio telescópico dos cardans.
Ø Não trabalhar com o veio telescópico de cardans em ângulos forçados (o máximo de 30º ou 70 º, consoante se trate de cardans simples ou duplo respectivamente).
Ø Nunca ligar o equipamento previsto para trabalhar a 540 r.p.m. a uma tdf de 1000 r.p.m., ou vice-versa.
Ø Sempre que necessite de mexer na tdf, ou na alfaia, pare o motor. Não basta utilizar a embraiagem porque este mecanismo pode falhar, originando o funcionamento do veio.
Ø Usar sempre EPI’s (Equipamento de protecção individual).
A preservação da qualidade do ambiente, da saúde dos agricultores, dos consumidores e população em geral, constituiu hoje uma grande preocupação para a humanidade.
Assim para evitar possíveis contaminações, devemos aplicar quantidades adequadas distribuindo-as homogeneamente pelo terreno. Isto pressupõe o uso de boas práticas agrícolas e o trabalho com máquinas bem afinadas, e reguladas.
Tipos de Distribuidores de fertilizantes
Distribuidores de fertilizantes sólidos:
Ø Por gravidade.
Ø Centrífugos.
Ø Pneumáticos.
Ø Localizadores.
Distribuidores de fertilizantes líquidos.
Ø Sob pressão.
Ø Por gravidade.
Ø Mistura na água de rega por aspersão.
Ø Distribuidor de chorume.
Ø Distribuidor de estrume semi-líquido.
Ø Distribuidores de fertilizantes gasosos.
Regulações no distribuidor de fertilizantes
Regulação transversal
Consiste em nivelar os dois tirantes (direito e esquerdo) de modo a ficarem com o mesmo comprimento. A regulação faz-se com a manivela do tirante móvel e com a alfaia no chão.
Regulação lateral ou centralização
Esta regulação consiste em centrar a alfaia com o tractor, colocando o comprimento dos estabilizadores em igual medida dos dois lados, medindo desde o interior da jante traseira do tractor à barra de tracção, com a alfaia suspensa no ar.
Regulação longitudinal
O braço do terceiro ponto do sistema de levantamento hidráulico deve ser ajustado em comprimento de modo a que o eixo longitudinal do distribuidor fique paralelo à superfície plana de apoio do conjunto tractor/distribuidor.
Em posição de trabalho o órgão de distribuição dos fertilizantes deve estar a 70 cm do solo.
Quantidade de adubo a distribuir
Para obter uma distribuição uniforme do adubo é necessário:
Ø Consultar a tabela de distribuição do boletim do utilizador fornecido pelo fabricante;
Ø Cumprir todas as indicações referentes à posição da (s) adufa (s), à configuração das palhetas do (s) disco (s), à altura do órgão de distribuição relativamente ao solo, ao regime de tomada de força, à velocidade de avanço do tractor, e largura de trabalho para cada produto;
Ø Ter em atenção o teor de humidade dos produtos, a presença de aglomerados e a existência de vento, factores que podem prejudicar uma boa distribuição.
Regulação da distribuição
A quantidade de fertilizante a distribuir por hectare nos distribuidores centrífugos depende da abertura da adufa, da largura de trabalho, e da velocidade de deslocação do tractor.
Esta quantidade pode determinar-se facilmente através da fórmula:
Q (KG / ha) = 600 x D
L x V
D - débito do distribuidor em quilogramas por minuto
V - velocidade de deslocação do tractor em quilómetros por hora
L - largura de trabalho em metros
600 – Constante
O ensaio é feito da seguinte forma:
Engata-se o distribuidor a um tractor e deita-se adubo na tremonha.
Coloca-se a patilha de fixação da adufa num determinado número, e imobiliza-se.
Põe-se a tdf do tractor a 540 rpm. abre-se a adufa até à patilha de fixação e recolhe-se o fertilizante durante um minuto.
O Fertilizante cai num saco ou oleado, para o efeito, conforme se trate respectivamente do distribuidor de disco (s) ou tubo oscilante. Pesa-se o fertilizante obtendo-se assim o valor D.
Em relação ao terreno onde vai ser feita a distribuição, escolhe-se a velocidade desejada obtendo-se assim o valor V.
O valor da largura de trabalho (L) obtém-se diminuindo a largura de distribuição, ou largura máxima, isto é a largura total que o distribuidor alcança pela sua quarta parte que é, de uma maneira geral, a sobreposição a fazer em cada passagem.
É esta a largura de trabalho, ou largura útil.
Exemplo:
Se o distribuidor alcança 16 metros, a largura de trabalho será de 16 ÷ 4= 4; 16 – 4 = 12 metros.
Se o valor obtido por hectare não for o desejado pode-se aumentar, ou diminuir a quantidade de fertilizante a distribuir, aumentando ou diminuindo a abertura da adufa ou a velocidade do tractor.
Manutenção
Para que haja a garantia de um longo período de vida útil desta alfaia, após a sua utilização, e visto que os fertilizantes são corrosivos devemos:
Ø Lubrificar todos os copos a tal destinados.
Ø Esvaziar a tremonha e lavar com água limpa todo o distribuidor, de modo a eliminar todas as partículas de adubo ou correctivo.
Ø Enxaguar.
Ø Reapertar todas as porcas e parafusos.
Ø Verificar o estado de desgaste e funcionamento dos componentes, reparando ou substituindo peças.
Ø Guardar o distribuidor ao abrigo do sol e da chuva, protegendo os seus órgãos com produtos anti-corrosivos ou retocando a pintura.
Recomendações de segurança
Para além das recomendações feitas na utilização do tractor, devemos ter em consideração que se tratam de alfaias accionadas pela tdf, logo:
Ø Devemos usar sempre as protecções nos seus devidos lugares.
Ø Nunca ligar a tdf sem se certificar que ninguém se encontra junto à alfaia.
Ø Nunca aproximar as mãos ou pés do veio da tdf, em funcionamento, muito menos com roupas folgadas ou dependuradas.
Ø Ao utilizar qualquer alfaia ligada à tdf deve-se cumprir rigorosamente as instruções dos manuais e nunca tirar a protecção do veio telescópico dos cardans.
Ø Não trabalhar com o veio telescópico de cardans em ângulos forçados (o máximo de 30º ou 70 º, consoante se trate de cardans simples ou duplo respectivamente).
Ø Nunca ligar o equipamento previsto para trabalhar a 540 r.p.m. a uma tdf de 1000 r.p.m., ou vice-versa.
Ø Sempre que necessite de mexer na tdf, ou na alfaia, pare o motor. Não basta utilizar a embraiagem porque este mecanismo pode falhar, originando o funcionamento do veio.
Ø Usar sempre EPI’s (Equipamento de protecção individual).
ROLOS
São alfaias com elementos cilíndricos que rodam livremente num eixo horizontal, o qual está disposto transversalmente em relação à direcção da marcha.
Têm como missão destruir torrões, uniformizar a superfície do solo para a sementeira e nivelar a parte superior do terreno a fim de regular a sua humidade.
A manutenção deverá ser executada antes, durante e depois da campanha.
Antes da campanha:
Ø Verificar o aperto de todas as porcas e parafusos e reapertá-los, se necessário.
Ø Lubrificar os copos de lubrificação.
Durante a campanha:
Ø Em alfaias novas reapertar todas as porcas e parafusos no final do dia de trabalho;
Ø Repetir, de 8 em 8 horas de funcionamento, as verificações e lubrificações recomendadas.
Ø Vigiar o estado de elementos.
Depois da campanha:
Ø Lavar com água sob pressão.
Ø Ajustar folga.
Ø Verificar o estado dos elementos e substituir os danificados.
Ø Retocar a pintura nos pontos onde tenha sido danificada.
Ø Lubrificar todos os pontos.
Ø Parafinar todas as partes não pintadas.
Ø Guardar sob coberto e em cima de uma superfície dura e seca.
Têm como missão destruir torrões, uniformizar a superfície do solo para a sementeira e nivelar a parte superior do terreno a fim de regular a sua humidade.
A manutenção deverá ser executada antes, durante e depois da campanha.
Antes da campanha:
Ø Verificar o aperto de todas as porcas e parafusos e reapertá-los, se necessário.
Ø Lubrificar os copos de lubrificação.
Durante a campanha:
Ø Em alfaias novas reapertar todas as porcas e parafusos no final do dia de trabalho;
Ø Repetir, de 8 em 8 horas de funcionamento, as verificações e lubrificações recomendadas.
Ø Vigiar o estado de elementos.
Depois da campanha:
Ø Lavar com água sob pressão.
Ø Ajustar folga.
Ø Verificar o estado dos elementos e substituir os danificados.
Ø Retocar a pintura nos pontos onde tenha sido danificada.
Ø Lubrificar todos os pontos.
Ø Parafinar todas as partes não pintadas.
Ø Guardar sob coberto e em cima de uma superfície dura e seca.
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